Abertura do evento: Bradesco / Cosan / Coca-Cola

Avaliação das repercussões da violência contra mulheres trabalhadoras, notadamente mulheres negras.

A política do reconhecimento exige ações concretas: estamos na década internacional de
afrodescendente 2015- 2024 – reconhecimento, justiça e desenvolvimento. Neste sentido, é o momento de questionarmos o compromisso das várias áreas do conhecimento humano social. Integrando-se a esse movimento, estamos realizando essa mesa, que tem como
objetivo ampliar o debate acerca das relações étnico-raciais junto aos profissionais que atuam nos serviços de saúde mental. Bem como, aqueles que se encontram em processo de formação. Assim, essa mesa oportuniza que as associações de ensino e pesquisa avaliem o seu compromisso com a temática étnico-racial no campo da saúde mental.

Qual o papel do poder público e da sociedade civil na produção e controle de ações afirmativas? No século 21, como estas políticas – e novas, ainda necessárias – cumprem papel relevante para assegurar avanços, evitar retrocessos e (re)pactuar com a sociedade brasileira a segurança de um Estado Democrático de Direito que inclua a todas, todos e todes?

A produção cultural no Brasil nos últimos anos vem sofrendo bastante e os profissionais da área, especialmente negras e negros, acumulam prejuízos. É necessária a reflexão sobre o papel das artes na sociedade, o ofício artístico e com expressões artístico-culturais como o samba, o funk e o hip-hop são atravessadas pelo racismo estrutural no Brasil.

A dança e a música erudita no campo cultural ainda são historicamente áreas de produção cultural bastante elitizadas na paisagem cultural no Brasil. Felizmente, nos últimos anos o protagonismo de seus atores e atrizes vem ganhando espaços e tensionando suas atividades. Neste painel, vamos ouvir, conhecer e entender os desafios destas atividades no enfrentamento do racismo e como suas lutas vem garantindo visibilidade e respeito.

Nos últimos anos as ações afirmativas envolvendo jovens negras e negros no mercado de trabalho vem ganhando o noticiário com um volume considerável (e positivo) de iniciativas de empresas. Porém, essas iniciativas são isoladas, não sendo possível mensurar e avaliar os avanços dentro de setores econômicos ou mesmo forma transversal – considerando o primeiro, segundo e terceiro setor. As empresas podem, de forma conjuntural, influenciar pequenas e médias empresas a promoverem mais inclusão e chegarmos a equidade racial?

A filosofia ESG, essencialmente corporativa, pode alcançar os povos indígenas e quilombolas, a partir de quais iniciativas? As cosmovisões indígena e quilombolas podem inspirar as empresas a rever seus modelos de sustentabilidade? Um debate a partir do olhar das representações dessas comunidades.

No ano que se comemora DURBAN mais vinte, isto é, vinte anos da Conferência de Durban (III Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância), torna-se fundamental que possamos avaliar participação do Brasil neste processo, bem como, o cumprimento das metas desta conferência pelo governo brasileiro, uma vez, que o Brasil subscreveu integralmente a declaração. Assim, esta mesa tem como finalidade localizar os avanços e bloqueios enfrentados pela sociedade civil e política na implementação de políticas específicas com o recorte étnico-racial e de gênero a partir da Declaração de Durban e o Programa de Ação. (http://www.unfpa.org.br/Arquivos/declaracao_durban.pdf).

Roda de Conversa sobre Teatro, com participação de Elisa Lucinda, Val Perré e Geoavana Pires, com mediação de Helen Pedroso.  

Aula Magna com o professor Hélio Santos: ESG e Inclusão Racial: Imperativo Brasileiro.

Show de encerramento: MC Soffia.